Câmara promove audiência pública para debater o "bullying" nas escolas do DF
17/05/2011 15:00
Projeto estabelece medidas de combate (Foto: Silvio Abdon/CLDF)
Por iniciativa dos deputados Cristiano Araújo (PTB) e Agaciel Maia (PTC) foi realizada nesta terça-feira (17), no Plenário da Casa, audiência pública para debater a criação de políticas públicas de combate ao bullying nas escolas públicas e privadas do Distrito Federal, acabando com o silêncio e a inércia que envolvem o problema.
Para atacar a questão de frente, Cristiano Araújo e Agaciel Maia já apresentaram projeto de lei estabelecendo medidas de prevenção e combate aobullying nas escolas, convencidos da importância de que a antecipação é mais produtiva do que ir atrás dos prejuízos.
Esse cuidado ficou explícito na manifestação do deputado Cristiano Araújo, que defendeu a necessidade de uma política consistente para que crianças e adolescentes "não sejam submetidos a violências que podem comprometer seu aprendizado e até mesmo a formação de seu caráter".
Mesmo não tendo a amplitude dos países desenvolvidos, o bullying vem recebendo grande atenção dos educadores e autoridades da área, preocupados em estancar as atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que vêm perturbando o ambiente escolar, com consequências imprevisíveis.
Estados como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Maranhão já instituíram leis de prevenção e combate ao bullying, mas a Câmara Federal pretende dar abrangência nacional ao tema e já tem quatro projetos em tramitação.
Autoridades da área de educação, consultor educacional Ricardo Chagas, religião, segurança pública e de direitos humanos foram convidadas a discutir o tema. Entre elas, estavam o professor Erasto Fortes Mendonça, secretário-adjunto de Educação; a assessora especial da Vara da Infância e da Juventude, Sesí Marques de Alcântara; a consultora da Unesco, Maria José Rocha; o comandante do Batalhão de Policiamento Escolar do DF, tenente-coronel Eduardo Leite de Sousa; o representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB/DF, Charles Junior; e a professora Doricéia de Sousa Dias Barreto, que tem em seu currículo cursos na área de Transtornos de Conduta, Violência Escolar e Cidadania da Paz.
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